Ancestralidade.
Oralidade.
Identidade.
Muitos me perguntam por que eu gosto tanto de samba.
Pois eu digo que é porque é legítimo.
Porque é autêntico.
Genuíno.
Porque é nosso.
Mas para ser nosso, muitos (negros) já apanharam. Morreram (os negros).
O samba, sobretudo e a despeito de tudo, resistiu.
Samba sempre foi canto de lamento, trabalho, tristeza e alegria. Assim mesmo, tudo junto.
É canto de conexão. De banzo. De amor.
Batucado na lata de graxa. Na caixa de fósforo. Na faca que bate no prato.
O samba que faz parte da história das cidades. Que faz suas curvas pelas ruas da cidade. Aquelas que ninguém vê.
O samba que é crônica, que é instrumento para falar da gente. Da nossa gente.
Samba que nos conta sobre os dias que se foram e carrega a esperança - a esperança resistente dos nossos ancestrais africanos - para os que hão de vir.
Por isso, por tudo isso, eu e você temos a responsabilidade de aprender e cultuar o samba, dar pulso ao samba.
Samba de Roda.
De Terreiro.
O Samba Rural, dos quilombolos*
Dos Cordões.
Samba de Umbigada.
O do Partido-Alto.
Samba-raiado, sincopado, de breque.
Jongo, o avô do samba.
Um salve aos griôs**, que nos ensinam.
Um salve à Velha Guarda, que é negra, forte e destemida.
Um salve aos nossos baluartes. Todos.
E salve – por favor, salvem – o samba: o maior baluarte da nossa cultura.
Oxalá!
Oralidade.
Identidade.
Muitos me perguntam por que eu gosto tanto de samba.
Pois eu digo que é porque é legítimo.
Porque é autêntico.
Genuíno.
Porque é nosso.
Mas para ser nosso, muitos (negros) já apanharam. Morreram (os negros).
O samba, sobretudo e a despeito de tudo, resistiu.
Samba sempre foi canto de lamento, trabalho, tristeza e alegria. Assim mesmo, tudo junto.
É canto de conexão. De banzo. De amor.
Batucado na lata de graxa. Na caixa de fósforo. Na faca que bate no prato.
O samba que faz parte da história das cidades. Que faz suas curvas pelas ruas da cidade. Aquelas que ninguém vê.
O samba que é crônica, que é instrumento para falar da gente. Da nossa gente.
Samba que nos conta sobre os dias que se foram e carrega a esperança - a esperança resistente dos nossos ancestrais africanos - para os que hão de vir.
Por isso, por tudo isso, eu e você temos a responsabilidade de aprender e cultuar o samba, dar pulso ao samba.
Samba de Roda.
De Terreiro.
O Samba Rural, dos quilombolos*
Dos Cordões.
Samba de Umbigada.
O do Partido-Alto.
Samba-raiado, sincopado, de breque.
Jongo, o avô do samba.
Um salve aos griôs**, que nos ensinam.
Um salve à Velha Guarda, que é negra, forte e destemida.
Um salve aos nossos baluartes. Todos.
E salve – por favor, salvem – o samba: o maior baluarte da nossa cultura.
Oxalá!
*Quilombo:
Toda comunidade negra rural que agrupe descendentes de
escravos, vivendo de cultura de subsistência e onde as manifestações culturais
têm forte vínculo com o passado.
**Griôs:
A palavra griô tem origem na tradição oral
africana, utilizada para designar mestres portadores de saberes e fazeres da cultura,
eAncestralidade.
Oralidade.
Identidade.
Muitos me perguntam por que eu gosto tanto de samba.
Pois eu digo que é porque é legítimo.
Porque é autêntico.
Genuíno.
Porque é nosso.
Mas para ser nosso, muitos (negros) já apanharam. Morreram (os negros).
O samba, sobretudo e a despeito de tudo, resistiu.
Samba sempre foi canto de lamento, trabalho, tristeza e alegria. Assim mesmo, tudo junto.
É canto de conexão. De banzo. De amor.
Batucado na lata de graxa. Na caixa de fósforo. Na faca que bate no prato.
O samba que faz parte da história das cidades. Que faz suas curvas pelas ruas da cidade. Aquelas que ninguém vê.
O samba que é crônica, que é instrumento para falar da gente. Da nossa gente.
Samba que nos conta sobre os dias que se foram e carrega a esperança - a esperança resistente dos nossos ancestrais africanos - para os que hão de vir.
Por isso, por tudo isso, eu e você temos a responsabilidade de aprender e cultuar o samba, dar pulso ao samba.
Samba de Roda.
De Terreiro.
O Samba Rural, dos quilombolos
Dos Cordões.
Samba de Umbigada.
O do Partido-Alto.
Samba-raiado, sincopado, de breque.
Jongo, o avô do samba.
Um salve aos griôs, que nos ensinam.
Um salve à Velha Guarda, que é negra, forte e destemida.
Um salve aos nossos baluartes. Todos.
E salve – por favor, salvem – o samba: o maior baluarte da nossa cultura.
Oxalá!sses transmitidos oralmente. Os griôs são aqueles que há séculos preservam e transmitem as histórias.
A palavra griô ao ser incorporada à cultura brasileira teve seu sentido ampliado, sendo agregadas ao oficio do griô outras ações, como cantoria, dramaturgia, danças, além da contação de histórias; mas sem perder a sua referencialidade quanto à valorização de transmissão de saberes por meio da tradição oral.
Oralidade.
Identidade.
Muitos me perguntam por que eu gosto tanto de samba.
Pois eu digo que é porque é legítimo.
Porque é autêntico.
Genuíno.
Porque é nosso.
Mas para ser nosso, muitos (negros) já apanharam. Morreram (os negros).
O samba, sobretudo e a despeito de tudo, resistiu.
Samba sempre foi canto de lamento, trabalho, tristeza e alegria. Assim mesmo, tudo junto.
É canto de conexão. De banzo. De amor.
Batucado na lata de graxa. Na caixa de fósforo. Na faca que bate no prato.
O samba que faz parte da história das cidades. Que faz suas curvas pelas ruas da cidade. Aquelas que ninguém vê.
O samba que é crônica, que é instrumento para falar da gente. Da nossa gente.
Samba que nos conta sobre os dias que se foram e carrega a esperança - a esperança resistente dos nossos ancestrais africanos - para os que hão de vir.
Por isso, por tudo isso, eu e você temos a responsabilidade de aprender e cultuar o samba, dar pulso ao samba.
Samba de Roda.
De Terreiro.
O Samba Rural, dos quilombolos
Dos Cordões.
Samba de Umbigada.
O do Partido-Alto.
Samba-raiado, sincopado, de breque.
Jongo, o avô do samba.
Um salve aos griôs, que nos ensinam.
Um salve à Velha Guarda, que é negra, forte e destemida.
Um salve aos nossos baluartes. Todos.
E salve – por favor, salvem – o samba: o maior baluarte da nossa cultura.
Oxalá!sses transmitidos oralmente. Os griôs são aqueles que há séculos preservam e transmitem as histórias.
A palavra griô ao ser incorporada à cultura brasileira teve seu sentido ampliado, sendo agregadas ao oficio do griô outras ações, como cantoria, dramaturgia, danças, além da contação de histórias; mas sem perder a sua referencialidade quanto à valorização de transmissão de saberes por meio da tradição oral.